Ed.Física

Sunday, November 19, 2006

Andando com pernas de lata

Local: quadra.

Formação: A professora demarca no chão duas linhas retas e duas curvas. Divide a turma em três grupos, que se colocam em filas paralelas, de frente para as linhas.

Desenvolvimento: A um sinal da professora, um aluno de cada grupo sobe nas pernas de lata e começam a andar sobre as linhas demarcadas, andando sobre a linha reta e retornando sobre a linha curva. Depois que terminarem o percurso, passarão as pernas de lata para o segundo aluno da fila, que deverá fazer o mesmo, e assim sucessivamente. Será considerado vencedor o grupo e que todos os alunos tiverem feito o percurso e terminado em primeiro lugar.

Postado por Ana Carolina

Corrida de obstáculos

Formação: A professora divide a turma em três equipes, que formarão três fileiras com o mesmo número de alunos. Ela risca no chão uma linha que será a “linha de partida”. As equipes ficam atrás da linha demarcada. À frente de cada fileira, a professora coloca três objetos afastados alguns metros uns dos outros e entrega ao primeiro aluno de cada equipe uma bola.Desenvolvimento: A um sinal da professora, o primeiro aluno de cada equipe sai conduzindo a bola em ziguezague entre os obstáculos e volta. Ob segundo aluno repete as ações do primeiro aluno e assim sucessivamente. Vencerá a equipe que terminar primeiro.

Postado por Ana Carolina

Saturday, October 07, 2006

Escravos de Jó

Escravos de Jó

Escravos de Jó
Jogavam Caxangá,
Tira, põe
Deixa o Zambelê ficar!
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá

Formação: As crianças, em círculo, vão passando um objeto. O objeto vai passando de mão em mão para a criança que está à sua direita. Quando chegar na parte “tira” as crianças levantam o objeto e no “põe” colocam-no à frente do vizinho. Na parte do “zigue, zigue, zá”, o objeto terá que ser deslocado para o lado direito, para o esquerdo e então ser solto a frente da criança vizinha. Na segunda rodada, os participantes farão os mesmos movimentos ao som do lá, lá, lá. Na terceira rodada, vão sussurrar, com a boca fechada, apenas a melodia. A última rodada deve ser feita em silêncio. Quem errar, vai para o centro da roda.

Postado por Ana Carolina

Monday, September 18, 2006

CORRIDA COM JORNAIS

Material: duas folhas de jornal para cada aluno.

Local: espaço amplo.

Formação: Na quadra ou no pátio, a professora traçará no chão duas linhas, que deverão estar afastadas dez metros uma da outra, sendo uma de partida e a outra de chegada. Os alunos formam duas equipes com o mesmo número de alunos, que se colocam em filas atrás da linha de partida, cada um segurando duas folhas de jornal.
Desenvolvimento: Quando a professora der o sinal para iniciar a corrida, um aluno de cada equipe coloca no chão à sua frente uma das folhas de jornal e pisa sobre ela. Em seguida, coloca a outra folha na frente, dá mais um passo e pega a folha que ficou para trás. Coloca-a então novamente no chão, à sua frente para pisá-la, e assim sucessivamente, até atingir a linha de chegada. Os alunos se deslocam sobre uma folha e outra, até o final do percurso. Será vencedora a equipe em que o último aluno da fila atingir primeiro a linha de chegada.

Postado por Ana Carolina

Friday, September 08, 2006

CORRIDA COM SAQUINHOS DE AREIA

Material: três saquinhos de areia e três latas.

Local: espaço amplo.

Formação: a professora divide a turma em três equipes, formando três fileiras paralelas. A uma distância de cinco metros à frente de cada fileiras, a professora colocará uma lata e entregará ao primeiro aluno de cada equipe um saquinho de areia.

Como brincar: ao sinal de início, o primeiro aluno de cada equipe colocará o saquinho de areia entre os joelhos e andará o mais depressa possível em direção à lata. Ao se aproximar, deverá abrir os joelhos, fazendo com que o saquinho caia dentro da lata. Se conseguir colocá-lo dentro da lata, o aluno pegará novamente o saquinho, correrá e o passará ao próximo colega de equipe, que fará o mesmo. Toda vez que um aluno conseguir colocar o saquinho dentro da lata, marcará um ponto para sua equipe. Será considerada vencedora a equipe que marcar o maior número de pontos.

Postado por Ana Carolina

Sunday, September 03, 2006

Barra Manteiga

BARRA-MANTEIGA

IDADE: A partir de 5 anos.

LOCAL: Pátio ou área com mais de 17 metros de comprimento.

PARTICIPANTES: No mínimo quatro.

COMO BRINCAR: Trace duas linhas paralelas distantes 15 metros (ou 15 passos) uma da outra. Atrás dessas marcações ficam as crianças,divididas em dois grupos com o mesmo número de integrantes,umas de frente para as outras. Dado o sinal,um aluno do grupo escolhido para começar vai até o limite do outro time,onde estão todos com os braços estendidos e com a palma da mão virada para cima,e recita: “Barra-manteiga /Na fuça da menina /Minha mãe /Mandou bater /Nesta daqui /Um,dois,três.” Ele bate na palma da mão de um dos colegas e foge para o seu território. O adversário tem de correr atrás dele e tentar pegá-lo. Se isso acontecer, o desafiante é incorporado à equipe adversária. Caso contrário,é a vez do desafiado fazer o mesmo com alguém do outro time. A linha nunca deve ser invadida pelo perseguidor. Caso aconteça,ele é capturado. Vence o time que ficar com mais gente.

Postado por Ana Carolina

Thursday, August 24, 2006

Trabalhando com os pés

Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Fortalecimento dos músculos dos pés
Tipo: Metodologias

Os pés são os apoios que temos quando estamos na posição vertical e são eles que suportam o peso do nosso corpo. Conseqüentemente, uma boa postura é obtida a partir deles, quando alinhamos as pernas, a bacia, o tronco e a cabeça.Quando um indivíduo possui pés debilitados, toda a sua postura fica comprometida. A Educação Física deve voltar-se para a promoção da saúde e não se restringir às habilidades necessárias para a prática desportiva. Assim, é recomendável que ela contemple habilidades relacionadas à funcionalidade do corpo, como ficar de pé, andar, sentar ou transportar peso, pois são essas habilidades que os alunos usam no seu cotidiano.Descrição da Atividade1ª etapa – Sensibilização e preparaçãoO professor inicia o trabalho em uma aula anterior à atividade propriamente dita, com uma conversa sobre a importância dos pés e sua funcionalidade. Pode levantar questões como:
· Para que servem os pés?
· Eles são uma parte do corpo de que você gosta?
· O que causa o mau cheiro dos pés (chulé)?
· Você sabia que se pode fortalecer os pés por meio de ginástica?
· Você sabia que, segundo a medicina oriental, pode-se atingir a maioria dos órgãos do corpo ao massagear os pés?Em seguida, o professor fala sobre apoio, postura, asseio e a importância do uso de calçados adequados. Depois, combina com os alunos sobre a aula seguinte, em que será realizada uma ginástica para os pés, sendo necessário que estes estejam bem limpos (higienizados), pois os sapatos serão retirados.2ª etapa – Atividade propriamente ditaEssa atividade é constituída por um circuito de dez estações numeradas, que pode ser montado na quadra, pátio ou mesmo na sala de aula. Os alunos dividem-se em grupos eqüitativos (por exemplo, no caso de trinta alunos, ficam três por estação). Cada grupo permanece por um minuto em cada estação, realizando o movimento estipulado, deixando-se um tempo de aproximadamente trinta segundos para a troca de estações.Cada grupo escolhe uma estação para iniciar a atividade e depois segue para a seguinte, conforme a seqüência numérica. O professor faz um aquecimento inicial e um relaxamento no fim da aula.Material necessário:
· Cabos de vassoura
· Bambolês
· Bolinhas de gude
· Caixas de papelão
· Escada ou tábua
· Plinto
· Latas (tamanho leite em pó)
· Papel e caneta
· Bolas
· Pedrinhas
· Papel de jornal ou revista
· Cones ou fita crepe
· Tambor plástico ou de metalAntes da chegada dos alunos, o professor prepara as dez estações, que devem ser sinalizadas por cones ou fita crepe.Aquecimento InicialOs alunos tiram os sapatos e sentam-se em um grande círculo, com as pernas estendidas. Devem observar seus pés quanto a tamanho, largura, cor, temperatura e sensações. Essas impressões devem ser guardadas para comparação no fim da aula.Levantam e andam livremente pelo espaço, tentando apoiar todo o pé no chão, “desenrolando-o” do calcanhar à ponta. Em seguida, ao comando do professor, os alunos caminham apoiando as seguintes partes:
· Calcanhar
· Ponta dos pés
· Borda externa· Borda internaPara finalizar o aquecimento, os alunos andam alternando livremente esses quatro apoios. Em seguida, realizam o circuito.Relaxamento FinalAo comando do professor, os alunos retomam a disposição do início da aula (em círculo, com as pernas estendidas). Devem observar atentamente se houve mudanças nos seus pés em relação às impressões obtidas no aquecimento (tamanho, largura, cor, temperatura, sensações). Em seguida, cada um comenta suas impressões com o grupo. O professor deve concluir ressaltando a importância dos pés, retomando a conversa da aula anterior.

Postado por Ana Carolina

O aprendizado da convivência

Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Controle das emoções
Tipo: Metodologias

Como é freqüente nas situações de jogo, questões afetivas e sociais das crianças aparecem no cotidiano das aulas, expressas em atitudes como recusa de participar da atividade quando não se está na mesma equipe dos melhores amigos; sair no meio do jogo, reclamando que ninguém passa a bola; chorar depois de uma derrota; direcionar gozações aos perdedores.Essas manifestações precisam ser acolhidas e trabalhadas pelo professor, que deve ter em mente que elas representam uma dificuldade infantil genuína de lidar com as frustrações inerentes ao processo de socialização.É interessante que o professor antecipe para os alunos situações como essas, de modo que, se surgirem, possam ser enfrentadas com mais tranqüilidade. O jeito é falar sobre os sentimentos que essas experiências podem suscitar, deixando claro que os compreende e reconhece a dificuldade de lidar com eles. Mas que, o viver em sociedade, implica muitas vezes ceder, esperar a vez, resolver conflitos. A convivência solidária deve ser exaustivamente buscada e, portanto, trabalhada.Uma dica é variar a divisão de equipes:
· Deixar que os alunos se escolham, garantindo que todos, sem exceção, tenham possibilidade de fazê-lo no decorrer do curso.
· Utilizar critérios aleatórios, como vencedores do “par ou ímpar” e perdedores; aniversariantes do 1º e 2º semestre.
· Utilizar critérios determinados como sexo, peso, habilidade, afinidade.
· Fazer a distribuição de papéis coloridos ou apenas indicação de uma cor para cada aluno.É importante comentar, antes da divisão das equipes, que provavelmente muitos alunos ficarão em grupos diferentes dos de seus amigos. Mesmo sendo difícil aceitar esse fato, essas mudanças são ótimas oportunidades para conhecerem melhor colegas com os quais não estão acostumados a se relacionar. Às vezes, até mudamos a opinião que temos sobre determinadas pessoas ao nos relacionarmos mais de perto com elas.É fundamental, também, aproveitar cada conflito que aparecer na classe como possibilidade de aprendizagem para todos, com o cuidado de tentar perceber os sentimentos subjacentes às mensagens explicitadas e aos comportamentos manifestos.Se compreendermos o que se passa com a outra pessoa, podemos responder a partir da perspectiva dela, manifestando uma sintonia importante, mesmo quando não concordamos com os fatos.Outro ponto importante é retomar as situações difíceis que provocaram sentimentos e ficaram mal elaborados. Por meio de conversas constantes e cuidadosas, podem-se estabelecer e alcançar objetivos coletivos.

Texto original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
Edição: Educarede

Postado por Ana Carolina

História de Pinóquio e Gepeto

Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Consciência corporal, articulações
Tipo: Metodologias

Essa atividade deve ser proposta, de preferência, após a criação do Boneco articulado, pois ela propiciará às crianças uma melhor compreensão sobre as articulações e suas possibilidades de movimento.O professor deve levar os alunos para uma sala de aula limpa, de preferência de piso quente (madeira ou carpete) e pedir que eles tirem os sapatos, deitem no chão em decúbito ventral (barriga para cima) e fechem os olhos. Se não houver sala com essas características, pode-se utilizar outro ambiente e contar com o auxílio de colchonetes. O professor explica que irá contar uma história e, por isso, é necessário que todos permaneçam em silêncio e que só abram os olhos depois que a história terminar. Quando as crianças estiverem relaxadas e concentradas, contar a história de Pinóquio, com bastante expressividade e detalhes. Depois de terminar a história, o professor diz aos alunos que Pinóquio é uma marionete e pergunta se eles já viram ou conhecem esse tipo de boneco. Deve explicar que a marionete se movimenta por meio de fios presos às articulações. Se houver possibilidade, pode levar uma no dia da atividade, mostrar ilustrações ou, ainda, mostrar trechos do filme "História de Pinócchio", de Walt Disney. Em seguida, deve propor a atividade propriamente dita.As crianças serão divididas em duplas: uma será a marionete (Pinóquio) e a outra será o manipulador (Gepeto). Devem ficar de pé, uma de frente para a outra. Por meio de fios imaginários presos às articulações (cotovelo, pulso, ombro, joelho, quadril e tornozelo), Gepeto deverá manipular Pinóquio, “puxando” ou “soltando” a articulação desejada. Pinóquio só deve se movimentar sob o comando de Gepeto, comportando-se exatamente como uma marionete. Deve-se trabalhar, inicialmente, uma articulação de cada vez, buscando o máximo de concentração e clareza de movimentos, tanto por parte de Gepeto como de Pinóquio. No decorrer do exercício, é importante que as crianças explorem ao máximo as possibilidades articulares, não se limitando às grandes articulações, incluindo aos poucos as pequenas (pés e mãos) e até a coluna, que é considerada articulada. Depois de explorar todas as articulações, os papéis são invertidos. Quem era Pinóquio vira Gepeto e vice-versa. Como última etapa, todos os alunos se transformam em “Pinóquios” e realizam uma “dança” coletiva através de movimentos que privilegiem as articulações. No fim, o professor pergunta sobre as articulações que eles tiveram mais facilidade ou dificuldade para trabalhar, quais delas são mais independentes ou móveis, e aproveita para reforçar o conceito de articulação. Fonte de pesquisa adicional:LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990.Filme História do Pinócchio, de Walt Disney.

Texto original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
Edição: Educarede

Postado por Ana Carolina

Cai não cai

Educação Física - Cai não cai
Cai, não cai
Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Equilíbrio
Tipo: Metodologias


Esta atividade tem por objetivo fazer com que as crianças solucionem uma situação-problema de forma criativa e eficiente. A intenção é que elas exercitem a sua capacidade de equilibrar-se dinamicamente com o outro, considerando não apenas seu próprio corpo, mas tendo que se ajustar ao contato com o corpo de um colega.O material a ser utilizado para uma turma de aproximadamente 30 alunos são dois bancos suecos, ou qualquer outro tipo de banco que não tenha encosto, com largura aproximada de 20 cm.O professor divide a turma em dois grupos, aleatoriamente. Uma sugestão rápida é pedir aos alunos que tirem par ou ímpar com um colega próximo. Os “perdedores” formam um grupo e os “ganhadores”, outro. É importante que cada grupo se mantenha sentado no chão, próximo a um dos bancos, enquanto o professor explica a tarefa.A proposta é que as crianças de um mesmo grupo se organizem em duplas, sendo que cada parceiro da dupla vai se colocar, inicialmente, em uma extremidade do banco. O desafio é fazer com que as duas crianças troquem de lugar, andando sobre o banco até chegar ao outro extremo, passando pelo parceiro sem derrubá-lo.Esquema da organização proposta:
Essa passagem de um parceiro pelo outro em cima do banco requer uma ajuda mútua, que pressupõe a análise das características do parceiro (alto/baixo, gordo/magro...) para possíveis soluções. O grupo em que o maior número de duplas obtiver êxito na passagem pelo banco, sem quedas, será declarado campeão.Muitas variações dessa atividade são interessantes e podem ser experimentadas conforme o grupo. Pode-se usar o banco sueco tanto na posição convencional em pé (para 1ª e 2ª séries), quanto invertido (para 3ª e 4ª séries), alterando-se, assim, o nível de dificuldade da proposta.O desafio a ser lançado para os grupos pode ser modificado: ganha o grupo que primeiro conseguir fazer com que todas as suas duplas troquem de lugar. Tal desafio, por exemplo, aumenta a cumplicidade entre os componentes do grupo.No fim, o professor pode propor um desafio à classe, alinhando os dois bancos em seqüência e pedindo para que os alunos se organizem em duplas. Cada parceiro de uma mesma dupla fica em uma extremidade livre dos bancos, para que cada dupla, em sua vez, tente percorrer a linha de bancos, andando em cima dos mesmos e passando pelo parceiro sem nenhuma queda.Busca-se, dessa forma, uma maior interação entre todos os colegas, tanto na constituição de duplas mais sintonizadas, quanto na discussão de estratégias e no incentivo geral.No fechamento da aula, o professor estimula uma troca de informações, percepções e sensações entre os alunos, sobre as vivências e aprendizagens do dia.

Texto original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
Edição: Educarede

Postado por Ana Carolina

Boneco Articulado

Educação Física
Boneco articulado
Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Consciência corporal e articulações
Tipo: Metodologias

As atividades que estimulam o conhecimento do próprio corpo pelo aluno, explorando limites e possibilidades de movimentos, desenvolvem a consciência corporal desde as primeiras séries. Desse modo, essa proposta tem como objetivo propiciar que a criança perceba o significado de uma articulação e seja capaz de identificar as grandes articulações em seu próprio corpo. Depois de conversar em roda com os alunos sobre o trabalho a ser feito, organize a turma em duplas e entregue a elas canetas e duas folhas grandes de papel. Peça, então, que uma das crianças se deite sobre a folha e a outra faça o contorno do corpo do colega. Lembre-se de orientar o grupo de alunos deitados para que fechem os olhos, relaxem e fiquem bem quietinhos, imóveis. Aos que fazem o contorno, que sejam cuidadosos e cuidem do “corpo” do colega. Com os desenhos prontos, as crianças completam sua própria imagem, acrescentando olhos, boca, nariz, unhas, óculos, roupas. Feito isso, questione as duplas sobre as principais articulações que permitem os movimentos corporais e peça-lhes que as identifiquem em si próprios e no desenho. Proponha, então, que separem, com a tesoura, as duas peças de cada articulação móvel, fixando um colchete entre elas, o que vai permitir, de fato, o movimento do corpo desenhado. Organize os bonecos em um varal na classe ou guarde-os para outras atividades.

Texto original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
Edição: Educarede

Dupla Dinâmica

Dupla dinâmica
Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Jogo motor
Tipo: Jogos

Pela sua natureza lúdica, os jogos são importantíssimos porque permitem às crianças exercitar suas habilidades e construir a própria identidade como um ser único no grupo, pelo exercício diário com a diversidade. Essa vivência coletiva é rica em aprendizagens sociais porque permite à criança lidar com perdas e ganhos, frustrações, limitações pessoais, companheirismo, conflitos, tão fundamentais à sua formação. É nessa relação que a criança tem a chance de perceber mais intensamente que a convivência exige um exercício árduo e diário, um trabalho constante. E o olhar permanentemente atento do professor é muito importante para que essas crianças tenham a possibilidade de se tornar pessoas solidárias e comprometidas com o bem-estar social. Em uma situação de jogo, o professor deve estar preparado para lidar com os conflitos. Não deve evitá-los ou minimizá-los porque eles criam uma situação privilegiada para o questionamento e a construção de valores fundamentais para essa faixa etária. Nessa medida, as interrupções durante a aula, quando necessárias para a resolução de possíveis conflitos, ou as interferências, não devem ser entendidas como perda de tempo mas, sim, como um espaço privilegiado para esse longo processo. Querer abandonar o jogo antes de seu término; não querer jogar por considerar antecipadamente sua equipe fraca; provocar o time perdedor... são situações que merecem ser discutidas coletivamente porque dizem respeito a todos. Para a realização desta atividade é necessária apenas uma bola de vôlei de praia meio murcha, ou uma bola de vôlei velha, para não machucar a criança. É um jogo interessante porque cada criança tem o seu momento de evidência, isto é, cada uma delas será o centro das atenções do grupo, tendo que lidar com essa exposição acentuada, alternado com momentos em que ela pode se "dissolver" no grupo, sentindo-se apenas mais uma, sem perder a noção da sua importância na dinâmica coletiva. Inicialmente, divida a classe em dois grupos e mantenha todos os alunos sentados. Explique-lhes a atividade da maneira que julgar mais adequada para a compreensão de todos sobre o jogo. O espaço físico pode ser a quadra de voleibol (um retângulo de 10 m por 20 m aproximadamente). É interessante destacar os quatro cantos da quadra com cones ou com bolas murchas.
Uma equipe espalha-se dentro desse espaço; a outra se organiza em duas colunas externamente à quadra, em um de seus cantos. Os primeiros de cada coluna constituem uma dupla, os segundos, outra, e assim por diante... O primeiro da coluna mais próxima à quadra segura uma bola e, ao sinal do professor, deve lançá-la para o interior da quadra, se deslocando para dentro dela em seguida. Seu objetivo é fugir da bola que será arremessada contra ele pelos componentes da outra equipe, na tentativa de queimá-lo; enquanto isso seu parceiro, ao mesmo sinal do professor, sai correndo ao redor da quadra, tentando chegar ao último canto, o mais rápido possível. Se a equipe espalhada na quadra conseguir "queimar" (acertar a bola) a criança da outra equipe, que está tentando se esquivar dos arremessos, antes que o corredor complete sua volta ao redor da quadra, ela ganha um ponto, e o jogo se reinicia com a segunda dupla tentando sucesso na façanha. Por outro lado, a equipe que está fora da quadra ganha um ponto quando o corredor chegar ao último canto da quadra antes do seu parceiro ser queimado. O objetivo da equipe que está fora da quadra é conseguir que o companheiro que lança a bola se esquive dos arremessos durante o tempo em que seu parceiro leva para completar a corrida ao redor da quadra. Caso contrário, é a outra equipe que ganha esse ponto. Depois que todos os alunos de uma mesma equipe passam pelas duas posições (de corredor e de "esquiva"), as equipes trocam de lugar. A contagem de pontos das equipes continua até o momento em que todos os componentes das duas equipes tenham passado pelas duas posições de destaque. Finalizada a atividade, o professor deve promover entre os alunos uma troca de impressões sobre o jogo. É importante que eles ressaltem as sensações vivenciadas nas situações de destaque, momento em que a pressão dos colegas geralmente é bastante acentuada. Chame a atenção para o fato de que as pessoas reagem diferentemente às mesmas situações. Se possível, comente os motivos que levam a essas reações.

Texto Original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
Edição: Equipe EducaRede

Postado por Ana Carolina

A volta dos mortos-vivos

Educação Física - A volta dos mortos-vivos
A volta dos mortos-vivos
Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Jogo motor tipo: Jogos

O jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do tradicional jogo da queimada que promove uma participação mais ativa das crianças durante toda sua duração. Trabalha com as habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se esquivar de um arremesso. O espaço ideal para esse jogo é uma quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18 metros, com uma linha central atravessando a lateral maior. O jogo é uma espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.As crianças são divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os “vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do campo adversário. O objetivo dos jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar” significa fazer com que a bola atinja o corpo do colega e caia no chão logo em seguida. Se o colega consegue agarrar a bola arremessada, ou se a bola bate no chão antes de atingi-lo, ele não é considerado queimado. Os que estão “vivos” precisam ajudar os “mortos” da equipe a voltarem, passando a bola para eles tentarem queimar os colegas da outra equipe. A primeira equipe em que todos os “mortos” conseguirem voltar para seu campo é considerada vencedora. Ao término do jogo, o professor promove uma discussão com os alunos sobre as diferenças entre o novo jogo vivenciado e a queimada, nos aspectos que considerar mais relevantes, por exemplo, motivação, cooperação nas equipes, dinamicidade, interação entre colegas com níveis de habilidade diferenciados, entre outros.